sábado, 22 de dezembro de 2012

HISTÓRIA: FUTURO & PASSADO



O Tooni Te Conta! de Hoje contará um pouco da Linda História de Alexander Solon Daveron


 É impressionante como não há muito material disponível na rede mundial de computadores,quando se fala em alguns dos que contribuíram para escrever a história da nossa cidade. Nosso intuito é apenas fazer um breve relato histórico do Daveron, fazendo uma breve reflexão do que acontece com a política de promoção no turismo e apontando um dos caminhos que podem ser percorridos.

A História

O  norte-americano Alexander Solon Daveron  nasceu em Oakland, Califórnia no ano de 1899, formou-se em Medicina pela Universidade da Califórnia em 1922 e se especializou em Patologia.

Veio para o Brasil como médico da Mato Grosso Expedition em 1930. Por este fato muitos diziam que ele era um espião. Três meses depois, afastou-se da expedição e iniciou um estudo sobre morcegos no Pantanal; Daveron morreu em 1987.

Dividido entre Brasil e os EUA, ele se tornou  professor da Universidade de Stanford. Dedicou-se ao estudo de plantas nativas, como a poaia (ou ipecacuanha), e doenças, como a tripanossomíase equina.  Era um desbravador, um pesquisador, um aventureiro? Alguns dizem que era espião. O fato é que Daveron deixou um arquivo interessante (parte de posse da Sematur e parte do Nudheo da Unemat) e acabou se fixando numa chácara em Cáceres, onde vivia meio recluso, em companhia de poucos amigos.
Na época da seca, forma-se uma praia atrás da Sematur, conhecida como Praia do Daveron.
Como não tinha herdeiros diretos (não se casou, nem teve filhos), sua propriedade, muito bem localizada, acabou sendo vendida por um sobrinho à Prefeitura, que ali instalou a recém criada Secretaria de Meio Ambiente e Turismo (Sematur).

A Reflexão


Após a leitura desse pequeno e sucinto relato da blogueira Martha, fruto da extração de um folder disponibilizado na própria secretaria notei que faz-se necessário que disponibilizem  a história de outras personalidades que ajudaram nossa Cáceres a crescer. O interessante seria também que estivessem disponíveis na internet, aplicativos que ajudem a conhecer  nossos locais históricos, espaços sociais etc.


Uma Realidade


Um terço dos estrangeiros que visitam o Brasil organiza sua viagem pela internet, e são as mídias sociais que são responsáveis por essa fatia do bolo.

Faz-se necessário mais do que nunca  a partir de 2013, a nova gestão visualizar esse quadro e começar a investir nesta modalidade de promoção.


Uma Sugestão

No portal do Ministério do Turismo(http://www.turismo.gov.br/turismo/geral/redes_sociais/index.html ) há uma multiplicidade de redes sociais que podem ser usadas por nós Cacerenses(os nascidos aqui e os que são de coração) para divulgar nossa Princesinha do Pantanal.

A Embratur² é a autarquia³  especial do Ministério do Turismo responsável pela execução da Política Nacional de Turismo no que diz respeito a promoção, marketing e apoio à comercialização dos destinos, serviços e produtos turísticos brasileiros no mercado internacional.

No seu portal www.embratur.com.br há um espaço que dá opções de escolha de destino; tive a curiosidade de ir até o nosso Estado e percebi que falta informações sobre a Cidade de Cáceres, citando apenas Chapada dos Guimarães e Alta Floresta.

Atualmente desconheço as Politícas para o Turismo voltado para nossa região, porém garantir um espaço nesse website supracitado acima, seria uma oportunidade incomensurável para nossa cidade.

Por isso fundamento aqui minha ideia de se ter uma Política de Promoção em Mídias Sociais para nossa cidade. Já está na hora de mostrarmos para o Brasil e o Mundo que não somos apenas a Cidade das Bicicletas, da onça pintada ou tuiuiú entre outros, mas também somos a cidade dos netbooks, smartphones e tablets.
Por Tooni Pontes

¹ Dados do Censo IBGE/2010
² Instituto Brasileiro de Turismo³ Sinônimo: autonomia
³ Sinônimo de Autonomia





Fontes:

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Cáceres é uma cidade linda com história mas sem memória. O povo tem uma feia mania de adorar tudo que vem de fora e não valorizar as coisas da terra. Daveron foi um homem excepcional e contribuiu com seu conhecimento, mas fico estarrecida em saber que a história daquele casarão foi esquecida. Antes de Daveron comprar a casa morou ali José Jorge da Cunha e Benedita Oliveira Jorge. O patriarca da família Jorge da Cunha, tradicional em Cáceres viveu ali por muitos anos, ele é pai de João Jorge, uma figura quase folclórica de Cáceres. Exímio caçador de onça (em uma época onde isto era culturalmente aceito e necessário), João Jorge, mandava para o Instituto Butantan (SP), várias espécies de cobras, com o intuito de ajudar nas pesquisas de soros. Apaixonado por música clássica e apreciador das ciências naturais, João Jorge, recebeu diversos pesquisadores estrangeiros em suas fazendas. Apesar de nunca ter ocupado cargo político, o fazendeiro mandava e recebia cartas do então presidente da república Getúlio Vargas, nas linhas escritas com caligrafia impecável, João, demonstrava senso crítico avançado para época. Por obra do destino que ele morreu após ser picado por uma cobra na fazenda São Joaquim. Até hoje existem peles de onças caçadas por João Jorge expostas em Lion, na França. Sem desmerecer o doutor Daveron, acredito que o grande problema desta cidade é o esquecimento e a falta de vontade de repassar a história real de pessoas que contribuíram muito para o desenvolvimento local.

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