Nove Dias depois do Cancelamento... Uma Crônica sobre o Festival Internacional de Pesca Esportiva!
Parafraseando
Shakespeare, porque não dizer “FIPe SER ou NÂO SER, EIS a QUESTÃO...”, vamos colocar
os pingos nos “is”, analisando com clareza infinita o “SER” do FIP, a sua
existência, a sua representação de fato para o município de Cáceres,
principalmente como “vitrine” do produto Turístico, ou seja, mostrar para os
visitantes do mundo o que realmente Cáceres pode oferecer em termos de atrativos
naturais, Turismo de Pesca , Ecoturismo, Cultura, Gastronomia, Artesanato,
enfim, um roteiro apoteótico de magia e rara beleza, pontos fundamentais para o
“SER e o TER” do FIPe, os dois vivem no mesmo espaço e tempo.
TER um produto turístico significa
TER distribuição de renda, TER competitividade de mercado, TER qualidade
profissional, TER respeito com o meio ambiente, com o social, com a saúde e
fundamentalmente TER a qualidade de vida para com os cidadãos cacerenses,
façamos aqui um momento de reflexão... Será que nos últimos anos o FIPe de fato
agregou todos esses valores, gerou essa quantidade de emprego e renda trazendo
divisas para o município ou gerando prejuízos para os cofres Públicos..? Ou SER
apenas uma grande festa popular, uma diversão livre para a população regional,
um grandioso “Showmício” objetivando apenas um palanque político!
Um evento que se diz
“Internacional”, em verdadeiro descompasso com as demandas do mundo turístico! Todos
sabem que o turista de Pesca Esportiva de fato vem aqui pelo turismo de pesca,
pela adrenalina da Competição de Pesca (tá no Guinnes, no Rank...) pela natureza,
pelo Pantanal/Rio Paraguai, não pelos Shows Nacionais que tem todo dia pelo
Brasil afora e ele pode ver quando quiser, participar do FIPe e somente uma vez
por ano! Ora... Aqui é que a
encruzilhada se agiganta, as paixões se afloram, os egos são feridos, a verdade
dói, mas a dor é passageira e tem remédio, pensando bem, em meus meandros mentais,
acho que falta algo ainda. Há sim, a Patologia da Política do “SER e do TER” no
FIPe. Eis a Questão...!
A questão é: Por um lado a Política das
“Organizações” foi um mecanismo importante para a realização do FIP, como um
viabilizador de recursos de proposituras
para uma política pública de Turismo que contemple de fato os anseios, a
responsabilidade do desenvolvimento do turismo sustentável, a qualidade de
vida, a distribuição de renda de forma quantitativa atendendo as demandas, com
um diagnóstico que retrate a realidade do setor de Pesca Esportiva, sinalizando
coerentemente o fortalecimento dos
setores “Macros” do segmento com ética e profissionalismo que são: Gestão
Empresarial, Gestão de Prestação de Serviços e Gestão Pública, com ações
concretas que se integrem entre si (esta acontecendo isso...?), numa mesma
linguagem sobre a importância do Turismo no município, e tendo o FIPe como
instrumento propagador do destino turístico nacional de Pesca Esportiva consolidado que é, temos
aqui os melhores Barcos Hotéis e Pousadas ao longo do Rio Paraguai, e Cáceres
com 58% do Pantanal e sua territorialidade, visando com isso o Turismo no mercado Nacional e Internacional com seus
programas e roteiros integrados, conforme os dados da OMT gera milhões de dólares
(será que temos isso!), conseguimos
entender de fato a dinâmica do Turismo de Pesca Esportiva que acontece pelo
mundo!
A questão é; Por outro lado se refletirmos
como cidadãos honestos e éticos, que essa mesma Política das “organizações” do
“SER e do TER” instalaram no FIPe ao longo desses 10 anos, poderes paralelos de
“políticas partidárias”, comprometidas com oligarquias de interesses pessoais,
desfigurando o FIPe de forma desastrosa do seu foco principal, posso aqui
afirmar veementemente em meus 25 anos de bastidores do FIPe, que ali estou no “tabuleiro”
do xadrez..., Ouvindo, anotando, observando comportamentos, egos e
vaidades a parte, do plebeu ao aristocrata, do vendedor ao político, do turista
ao ambulante.
Todos fazendo a sua retórica, ou seja,
uma analise parcial sobre as patologias do FIPe, uns com mais propriedades de
conhecimento sobre o que é o Turismo de Pesca Esportiva, suas alternativas de
negócios rentáveis para o município etc..., outros simplesmente demonstraram
uma verdadeira falta de conhecimento, maturidade profissional e alienação, e
aqueles rompantes da dor de cotovelos contagiados pelo saudosismo masoquista,
como sempre são s velhos conhecidos da Utopia, da Demagogia, não vale a pena
dar ouvidos e nem credibilidade, afinal não plantaram uma arvore, não
recolheram lixo em lugar algum e nem escreveram uma poesia, sequer estão nos
“Efemérides Cacerenses de Natalino Ferreira Mendes (in memória)”, posso contar essa história ou sua estória em verso e
prosa num futuro próximo.
Mudar ou não mudar, eis a questão!
Infelizmente, partindo do princípio da relatividade, que os fins justificam os
meios e que as mudanças estáveis só acontecem no plano do confronto das ideias,
do debate, “Hiroshima e Nagassaki” são um exemplo. Não podemos mais ser
irresponsáveis em não enxergar o óbvio, das vaidades pessoais, das
cumplicidades que vagaram pelas sombras, que passearam pelo FIPe nesses últimos
anos provocando indignações, além dos gananciosos provocando todo tipo de
conduta..! O pior de tudo foi ver os políticos pulando de um lado para outro,
arrumando aquele velho “jeitinho brasileiro” de como tirar proveito das
nuances, dos meandros que o FIPe poderia lhe oferecer de oportunidades para a
sua campanha eleitoral...!
O que temos a fazer, sair do “muro”
das lamentações, do paternalismo do qual vivemos dia após dia, feito marionetes
de bares em bares, falando, manipulando, tecendo verdadeiras armadilhas em uma
guerra de egos pessoais, paixões partidárias onde o direito democrático de fato
deixa de existir...! Uma verdadeira “Pandemia” de organizações sem entender o
que significa o evento FIPe para Cáceres
quanto cidade Turística...! Quanto destino de pesca esportiva, gerador
de emprego e renda para a população cacerense. Vamos considerar aqui as alternativas do
Concurso: “se ficar o bicho pega se correr o bicho come”, e aí cidadãos
cacerenses...! Vamos continuar na inércia, nas mesmices do passado, lembrando
que o passado é um elo com o futuro, na realidade o que precisamos é ter a
coragem de romper com as barreiras do retrógrado, da alienação social, entender
de vez que empreender no turismo exige esforços, parcerias e acima de tudo uma
verdadeira “Alquimia” de nós povo cacerense assumindo de fato o seu papel de
atores principais, comprometidos com a responsabilidade cidadã dessa Cáceres,
Princesinha do Paraguai de gente simples e hospitaleira..Turismo..!
Afinal, TER ou não TER o FIPe, eis a
questão...! Mas se for para o bem geral do FIPe, a sua independência e a propagação
como “vitrine” do Patrimônio Turístico existente, um dos 65 municípios
indutores de turismo nacional com vistas a Copa de 2014, não seria eu
desconsiderar minimamente a concretização de uma realidade, mesmo que
hipoteticamente utópica, na minha visão
como reles mortal não ter o FIPe este ano poderia ser uma grande estratégia de
Marketing para 2014, afinal o Pantanal é aqui! Senão tudo isso que escrevi
seria nada mais que um amontoado letras, de frases e parágrafos desconexos perdidos
na imensidão dos corijos e vazantes do pantanal/rio Paraguai.... E a “Chalana vai seguindo o remanso do....”
Texto Enviado a nossa Redação por *Claudionor Duarte Corrêa – “ Um
profissional que se preza, deve-se testar na maioria das vezes com situações
nunca antes imaginadas...”
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